Música
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Ana Zão
Médica e Pianista. Mestre em Medicina e Doutorada com Distinção em Investigação Clínica e em Serviços de Saúde (nas áreas da Medicina das Artes Performativas e Medicina da Dor) pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP).
Fundadora e Diretora do Centro Internacional de Medicina das Artes (CIMArt) – Centro pioneiro em Portugal dedicado à abordagem especializada dos problemas de saúde dos músicos e outros artistas, e à Medicina das Artes (recurso às Artes para tratamento, prevenção e promoção de Saúde). Médica especialista em Medicina Física e de Reabilitação e Medicina da Dor no Centro Hospitalar Universitário de Santo António (Coordenadora do Internato Médico de MFR e responsável pela Unidade de MFR Intervenção do Serviço de MFR; Fisiatra da Unidade de Dor Crónica). Professora Auxiliar Convidada do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) e regente da Unidade Curricular Medicina, Música e Mente do Mestrado Integrado em Medicina. Professora convidada da FMUP e da Universidade Católica Portuguesa
(Pós-graduação Neurociências da Música). Investigadora do CINTESIS@RISE e RISE Health. Membro da Direção do Colégio de Competência em Medicina da Dor da Ordem dos Médicos; Direção da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação; Direção da SPODOM e Órgãos Sociais da APED. Perita do OMC Group on Culture and Health da Comissão Europeia.
Pianista e Soprano. Estudou no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian – Braga e Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo). Fundadora dos ensembles MezzoPiano e Medivoce. Da sua atividade como concertista, destacam-se os recentes concertos em Chicago, Nova Iorque e Londres.
Agraciada com vários Prémios e Bolsas como distinção pelo seu percurso clínico, científico e artístico, a destacar: AGB Investigator Award 2021 (pela Performing Arts Medicine Association); Prémio de Mérito Artístico (Conservatório de Música Calouste Gulbenkian); Bolsa APED 2017 e Prémio de Cidadania Ativa 2022 na vertente do Empreendedorismo (pela Universidade do Porto).
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Tó Trips
Nasceu em Lisboa a 23 Jan 1966
Começa a tocar guitarra aos 12 anos com uma guitarra do tio, mais tarde começa a tocar com a guitarra da sua mãe e arranja um grupo de amigos do liceu onde forma uma banda os Amen Sacristi, essa banda chega a tocar no rock rendez vous em 1985 e daí para a frente várias vezes, até 1988, acaba o curso de artes gráficas na António Arroio e nos finais de oitenta é fã de Big Black, Glen Branca, Sonic Youth e junta se aos Santa Maria Gasolina em teu Ventre, a convite de Jorge Ferraz, chega a gravar um maxi com essa banda e vários concertos, em 1990 91 e 93 vai ao festival de Reading e vem de lá cheio de ideias e em 93 forma os Lulu Blind.
Fazem três discos, fazem a primeira parte dos Sonic Youth a convite dos mesmos, 1ª parte dos Maniac Street Preachers, tocam pelo país real nas primeiras partes dos Xutos e tocam em todos os festivais de Verão no país, participa num concerto no coliseu das 100 guitarras com Rhys Chathman, em 2000 forma uma banda com o seu companheiro de banda Pedro Vargues baixista dos Lulu, os Hi Fi Jo com influências de Dub e mais tarde os the Tysons, mais tarde em 2003 formou os Dead Combo, fizeram cinco albuns, tocaram com o Jim Black em Londres no atlantic waves, no festival Eurosonic em Groningen Holanda, em Gdansk, Tallin Estónia, Madrid, Barcelona, Nova York, New Jersey, Portland, Seattle, Vancouver, Montreal, Quebec, Milão, Nice, Munster, Bruxelas, New Castle, Amsterdão, Recife, São Paulo, cidade do México, Budapeste, Pecs, Toronto, Praga, Bucareste, Paris, Macau, e muitas outras cidades, no Festival de Cannes na festa de lançamento do filme Cosmopolis de David Cronenberg, tocaram com Gary lucas ( ex Captain Beefheart ) no festival Coimbra em Blues. Como convidados dos ultimos discos tem Kid Congo (ex Cramps, Nick cave, Gun Club ) Howe Gelb ( Giant Sand ) com o qual já tocaram cá em Portugal, mais convidados como Camané, Carlos Bica, Alexandre Frazão, Zé Pedro, Gui, Ana Deus, Alexandre Soares, Marc Ribot entre outros. Compôs várias bandas sonoras para filmes de vários realizadores, entre os quais Edgar Pêra, João Trabulo, Bruno de Almeida, Daniel Blaufuks e compôs música para teatro para o encenador Carlos Pimenta, música para dança com a companhia Circolando, juntamente com o poeta Tiago Gomes percorreu o país com a performance “On the Road” uma homenagem a Jack Kerouac, deu aulas no módulo de composição e criação musical para artes performativas na escola Restart.
Em 2007 teve um convite de Vitor Rua para tocar a solo numa das sessões no musicbox em que Rua era curador. Em 2009 resolve sair com um disco a solo “Guitarra 66”. Em 2015 lança o “Guitarra Makaka, Danças a um Deus Desconhecido”
Hoje em dia toca com os Club Makumba, Dead Combo, Timespine, e a Solo e podem encontra lo por aí, pelas ruas sempre a tropeçar na música!
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Luis Caetano
Radialista da Antena 2. Foi-lhe atribuído o Prémio Jornalismo Cultural da Sociedade Portuguesa de Autores, em 2019.
É actualmente autor e apresentador dos programas A Ronda da Noite, A Força das Coisas, Última Edição, e A Vida Breve. Fez durante 5 anos com Ana Luísa Amaral o programa O Som que os versos fazem ao abrir. E com Nélida Piñon, 24 emissões do programa A Força do destino. Recebeu também os Prémios Revista Ler / Booktailors, Pró-Autor da SPA, Escritaria e Fahrenheit Rádio, todos em primeira edição. Foi editor e apresentador do magazine cultural Diário Câmara Clara, na RTP2, com Inês Fonseca Santos, ao lado de quem apresentou a Gala Prémio Autores da SPA em 2019. Foi jornalista residente da emissão semanal do Câmara Clara. Apresentou outros programas de televisão. É autor do documentário Encompassing The Globe e narrador de séries de televisão como Grandes Livros. Publicou em 2019 o livro de entrevistas Debaixo da língua, a convite da Câmara de Almada.
Nasceu na Figueira da Foz. É licenciado em Ciências da Comunicação.
(Foto com autoria do Rui Maio Sousa.)
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João Graça
João Graça (mestre em Medicina – 2008). Médico Psiquiatra Consultor na Unidade de Psiquiatria do Instituto Português de Oncologia de Lisboa (desde 2016). É um dos responsáveis pelo projecto “Música em Medicina” (2019-actualidade), inserida nas actividades de humanização do Serviço de Oncologia II do IPO de Lisboa, serviço vencedor do prémio SNS Awards na categoria de humanização de cuidados (2023). É investigador do projecto “Percepção de uma intervenção musical numa enfermaria em doentes oncológicos, familiares e profissionais: um estudo qualitativo”.
É co-coordenador da Comissão de Humanização do IPO Lisboa.
Formador em vários cursos de pós-graduação de Avaliação de Literatura Médica (Medicina Baseada na Evidência) da Universidade Nova de Lisboa, desde 2018. Membro da Comissão de Avaliação de Tecnologias de Saúde do Infarmed.
Tem treino na psicoterapia de 3ª geração – Sistemas Familiares Internos (L2).
Músico violinista, tendo tocado nos Melech Mechaya, e colabora actualmente com os artistas Will Samsom, Mamadu Baio e a Orquestra Médica Ibérica.
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Tomás Caroço
Tomás Caroço é médico interno de Medicina Física e de Reabilitação do 4º Ano do Hospital de Faro. Dedica-se ao tratamento de patologias dos músicos. O seu trabalho compreende avaliação da performance musical, gravação de vídeo, análise, diagnóstico e intervenção. Publicou, recentemente, um dos seus casos clínicos de tratamento da distonia do músico com toxina botulínica na Journal of Rehabilitation Medicine, em conjunto com a Profª. Drª. Ana Zão e o Dr. Victor Milet. Colaborou com a Orquestra do Algarve como médico. Tem também interesse especial no tratamento da dor musculoesquelética e realiza com frequência procedimentos guiados por ecografia, tendo concluído vários cursos na área.
Estuda música desde os 7 anos, tendo como instrumentos a viola d’arco e o piano. Foi aluno do Conservatório de Música de Aveiro Calouste Gulbenkian e da Escola de Música do Conservatório Nacional, tendo concluído o 8º grau do curso de instrumento em viola d’arco.
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Música nos Hospitais
A Associação Portuguesa de Música nos Hospitais é uma IPSS na área da Saúde.Tem como objecto principal, o desenvolvimento de projectos e intervenções musicais enquanto meio de Humanização, Bem Estar e melhoria da Qualidade de vida em contextos comunitários e institucionais, a elaboração, implementação e desenvolvimento de projectos e acções musicais em instituições hospitalares, instituições de educação e de cuidados especiais, estabelecimentos prisionais e instituições de terceira idade, públicas e privadas, no domínio da saúde, da educação, da acção social e integração social, particularmente dirigidas a crianças, idosos e grupos de risco. Tem 17 anos de experiência ininterrupta em instituições de cuidados de saúde, tendo na sua história, parceiros e financiadores de nome reconhecido mérito.
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Apresentação ACOML – Associação Coro e Orquestra Médicos de Lisboa
A Associação Coro e Orquestra Médicos de Lisboa (ACOML) nasceu em 2019, resultante da união de dois projetos que têm vindo a crescer já desde 2014. Na génese da sua formação está a intenção de criar um espaço onde estudantes de Medicina e médicos possam prosseguir o seu amor e dedicação à música para lá da sua profissão. Enraizada nesta vontade de continuar uma atividade musical em paralelo, atualmente, os dois grupos contam já com cerca de 70 membros, desde alunos das duas Faculdades de Medicina da cidade de Lisboa mas também médicos, onde a música se torna a linguagem unificadora dentro de toda a comunidade médica.
O Coro Médico de Lisboa é atualmente constituído por cerca de 35 coralistas, prima por um trabalho regular e de qualidade, um espírito unido e pela sua versatilidade musical, abraçando estilos tão díspares desde a música clássica, portuguesa, jazz, obras de teatro musical e de bandas sonoras.
Recentemente, apresentou-se em palco noutras cidades do país, incluindo Vila Franca de Xira e Coimbra, com o Coro e Orquestra Sinfónicos Inês de Castro com a obra Requiem For The Living no âmbito do Ciclo de Requiem de Coimbra.
Em 2023 organizou um Intercâmbio Nacional de Coros solidário a favor da Associação Acreditar juntamente com o Orfeón Académico de Coimbra e Coro Académico da Universidade do Minho, nas cidades de Lisboa, Braga e Coimbra.
Este ano destacam-se os concertos realizados com o coro Nova Era Schola, Orquestra do Atlântico e a solista Cecília Rodrigues com interpretação da obra Magnificat de Kim Arnesen, no Ateneu Artístico Vilfranquense e Academia das Ciências de Lisboa.
É dirigido, desde a sua fundação, pela maestrina Bárbara Martins Saraiva.
Estão abertas as inscrições para o Coro e para a Orquestra Médicos de Lisboa, convidamo-lo a juntar-se a nós! Para qualquer questão pode contactar a associação através das redes sociais ou do seu e-mail